A colonoscopia é um exame de imagem muito importante para o diagnóstico e até mesmo para o tratamento de doenças que afetam o cólon (intestino grosso) e o reto.

É um procedimento fundamental para a verificação de lesões e inflamações nas paredes intestinais e para a prevenção do câncer de intestino.

O exame é feito a partir da inserção de um endoscópio chamado de colonoscópio através do ânus.

O colonoscópio é articulado e possui, em sua ponta, uma microcâmera que transmite as imagens com uma ampliação de 150 vezes para um monitor. Assim, o médico pode visualizar os órgãos internamente e gravar imagens do que ocorre no intestino grosso.

Todos os homens e mulheres com mais de 50 anos devem fazer o exame para detectar precocemente o câncer colorretal, segundo as recomendações brasileiras. Entretanto, muitas pessoas possuem indicação de iniciar esse rastreio muito antes dos 50 anos!

A endoscopia digestiva alta é um exame onde uma pequena câmera mostra imagens do esôfago, estômago e uma parte do intestino delgado.

O exame tanto pode ser de diagnóstico, mostrando se está tudo bem ou não nestes órgãos, como ser terapêutico, já tratando alguma doença que seja encontrada, por exemplo. O aparelho de endoscopia permite várias ações, além da verificação por imagens.

A realização do exame é muito tranquila. O paciente recebe uma medicação relaxante, que não é uma anestesia, e depois, em pouco tempo após a finalização do procedimento, já pode ir tranquilamente pra casa.

A Esofagomanometria é um exame que mede as pressões do esôfago em repouso e durante a ingestão de água, avaliando o movimento (função motora) do órgão.

Algumas indicações para o exame:

Doença do refluxo esofagiano;
Pré-operatório de cirurgia anti-refluxo;
Disfagia (dificuldade de engolir) funcional ou pós operatória;
Investigação de dor torácica não cardíaca;
Entre outros.

O exame é rápido durando em média 20 minutos.

A pHmetria é o único exame que permite a análise adequada do que acontece com o ácido no esôfago, ajudando na orientação do melhor tratamento.

O objetivo mais comum é avaliar os sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), como azia e regurgitação, que não respondem ao tratamento com medicamentos.

O segundo objetivo é quando há outros sintomas que podem ser devidos ou não a DRGE (sintomas atípicos) tais como dor no peito, tosse, chiado, rouquidão, dor de garganta. Nesta situação, não está claro se os sintomas são devido à doença do refluxo gastroesofágico ou não.

Para realizar o exame, é necessário que a pessoa permaneça com uma sonda bem fininha que passa pelo nariz e vai até o estômago, por 24 horas. Como nos preocupamos bastante com seu conforto, colocamos um gel anestésico na narina, diminuindo ainda mais qualquer sensação de desconforto durante o exame.

Retossigmoidoscopia é um exame indicado para visualizar alterações ou doenças que afetam a porção final do intestino grosso. Para a sua realização é introduzido, através do ânus, um tubo que pode ser flexível ou rígido, com uma câmera na ponta, capaz de detectar lesões, pólipos, focos de sangramento ou tumores, por exemplo.

Apesar de ser um exame parecido com a colonoscopia, a retossigmoidoscopia se diferencia por visualizar somente o reto e o cólon sigmóide, correspondendo, em média, aos últimos 30 cm do intestino. Também não necessita de lavagem intestinal completa e nem de sedação, como acontece na colonoscopia.

Pode ser indicada para as seguintes situações:
• Verificar presença de massa ou tumor retal;
• Rastrear câncer colorretal;
• Observar a presença de divertículos;
• Identificar e buscar a causa de uma colite fulminante;
• Detectar origem de sangramentos;
• Observar se há alterações que se correlacionem com mudanças do hábito intestinal.
• Além de visualizar alterações através da câmera, durante a retossigmoidoscopia é possível ainda realizar biópsias, para que seja analisada no laboratório e confirmada a alteração.

Também chamado de Teste Respiratório de Hidrogênio Expirado, trata-se de um método de avaliação para diagnosticar quadros de má absorção alimentar que apresentam sintomas como eructação, distenção e dor abdominal, flatulência, constipação, diarréia e borborigmo intestinal.

É um método não invasivo e de simples realização, desenvolvido para ajudar a solucionar diagnósticos de distúrbios e intolerâncias alimentares como:

1- Intolerância à lactose;
2- Intolerância à frutose;
3- Pesquisa de supercrescimento bacteriano intestinal delgado por Lactulose ou Glicose;
4- Intolerância à frutanos;
5- Avaliação dos estados de má absorção;
6- Intolerância à xilose;
7- Estudo de tempo de trânsito orocecal.

Este método está fundamentado no fato que somente as bactérias podem produzir no corpo humano hidrogênio (H2) e metano (CH4), portanto a concentração destes gases no ar do pulmão correlaciona- se com o grau de fermentação bacteriana intestinal.

O teste de hidrogênio (H2) no ar expirado é o método de escolha para o diagnóstico de má absorção intestinal devido ao supercrescimento bacteriano do intestino delgado.

O exame é realizado através de coleta de gases do pulmão através de sopro após a administração oral de lactulose e análise da produção de Hidrogênio (H2) expiratório.

Na presença de supercrescimento bacteriano, a lactulose é fermentada precocemente, na porção inicial do intestino delgado, levando a um aumento do Hidrogênio exalado já nas primeiras coletas dos gases (pico precoce de H2 exalado).

O Doppler Arterial e Venoso é um tipo de ultrassonografia que permite determinar a velocidade e o sentido da circulação sanguínea. É utilizado para identificar a presença de obstruções nas veias e artérias (aterosclerose), obstruções congênitas, aneurismas e diversos tipos de doenças vasculares. O exame é muito utilizado no diagnóstico de varizes, tromboses venosas, aneurismas, doenças arteriais obstrutivas periféricas (membros inferiores) e doença carotídea (AVC) Um aparelho semelhante a uma lanterna é deslizado manualmente sobre a pele, emitindo ondas sonoras inaudíveis pelo ouvido humano. Essas ondas são captadas de volta em forma de ecos, que são emitidos pelas hemácias e são transformados em imagens. O procedimento não é invasivo e não causa dor. Possui um tempo médio de duração entre 30 e 60 minutos e dispensa qualquer tipo de preparação ou indicação prévia, além de não causar efeitos secundários.

Eco Doppler de Carótidas e Vertebrais é um exame de ultrassom.

É simples, sem dor, não precisa de preparo e não tem contraindicações.

Na área do pescoço se coloca um pouco de gel e com o aparelho de ultrassom conseguimos, por exemplo, medir as dimensões das artérias, a velocidade do fluxo sanguíneo, a existência de alguma alteração ou obstrução nestes vasos que são importantíssimos, pois levam o sangue para o cérebro.

Também é o principal exame de controle de evolução e seguimento após a realização de procedimentos cirúrgicos nas artérias carótidas e vertebrais, tais como a endarterectomia e a angioplastia.
Além da qualidade do equipamento, o sucesso do exame está nas mãos do profissional que realiza o procedimento.

O olhar técnico consegue trazer mais exatidão para o seu laudo.

O Ecocardiograma Transesofágico é um método de diagnóstico que compreende a análise por ultrassom da anatomia e função do coração e parte dos grandes vasos, sendo este método semelhante a uma endoscopia digestiva.

A única diferença é que, no lugar do sistema óptico que permite a visualização direta, existe um grupo de cristais que geram imagens ultrassonográficas.

Pode ser realizado com anestesia local ou geral conforme a necessidade do paciente.

Informação Importante!
Para pacientes com menos de 18 anos: o exame somente será realizado mediante a presença de um acompanhante adulto.

O Ecocardiograma Transtorácico é o tipo mais comum, menos invasivo e totalmente indolor.

O aparelho é utilizado externamente e movimentado por todo o lado esquerdo do peito para captar imagens e checar a anatomia função do coração.

Uma dúvida frequente: o Ecocardiograma transtorácico é o exame mais adequado para avaliar sopro?

A resposta é SIM!

Com esse exame conseguimos avaliar completamente as alterações nas válvulas do coração e ou defeitos congênitos que provocam o sopro cardíaco, definindo as causas e o graduando possíveis defeitos.

O Electrocardiograma (ECG), trata-se de um dos exames complementares de diagnósticos não invasivos mais frequentemente utilizados para avaliar a função cardíaca.

O eletrocardiograma é um exame que detecta a atividade elétrica do coração.

Cada contração do músculo cardíaco ou das válvulas do coração é comandado por pequenos impulsos elétricos gerados no próprio coração.

O ECG consegue identificar os padrões normais de transmissão e geração destes impulsos elétricos.

Assim o ECG é o exame mais indicado para avaliar arritmias cardíacas e para a investigação inicial da isquemia cardíaca.

O Holter é um monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração e suas variações durante as 24 horas do dia.

É um exame complementar ao eletrocardiograma digital para detectar alterações que em geral não aparecem num exame de tempo mais limitado, de alguns minutos, como acontece no ECG em repouso.

Curiosidade: O monitor Holter recebeu este nome em homenagem ao Cardiologista Norman J. Holter, que o inventou, em 1949.

Simples e não invasivo, o exame MAPA oferece subsídios para uma avaliação ampla da pressão sanguínea, sendo útil no diagnóstico e acompanhamento da hipertensão arterial sistêmica.

O teste é realizado por meio de um manguito e um monitor, que serão responsáveis pelas medições da PA durante 24 horas.

Uma vez agendado o exame, o paciente comparece na clínica para que o equipamento seja fixado em seu corpo.

Moderno, o aparelho de MAPA é programado através de um software específico no computador, a fim de que faça medições em intervalos de 15 a 20 minutos.

Após sua instalação, o paciente é liberado para suas atividades diárias.

Ele retornará à clínica no dia seguinte, quando o equipamento será retirado e os resultados, emitidos.

Curiosidade: MAPA é a sigla que representa a monitorização ambulatorial da pressão arterial.

A ultrassonografia (USG) do abdome superior é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens dos órgãos localizados na parte superior do abdome, como fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço e rins. É realizado utilizando um transdutor que emite essas ondas sonoras e registra os ecos que retornam dos órgãos, formando imagens em tempo real em um monitor.

O procedimento não é invasivo e geralmente indolor. O paciente deita-se e o gel é aplicado na área abdominal para ajudar na transmissão das ondas sonoras, capturando imagens dos órgãos e estruturas internas.

A USG do abdome superior é útil para diagnosticar diversas condições, como cálculos biliares, inflamações, tumores, lesões, anormalidades no fígado ou no pâncreas, entre outros problemas. Serve como uma ferramenta importante para avaliar a saúde e o funcionamento desses órgãos, permitindo ao médico identificar possíveis doenças ou irregularidades.

A ultrassonografia (USG) do abdome total é um exame de imagem que analisa a região abdominal de forma abrangente, incluindo órgãos como fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins, aorta e estruturas adjacentes. Esse procedimento utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens em tempo real dos órgãos e tecidos internos.

O exame é realizado com o paciente deitado e um gel é aplicado na área abdominal para garantir um contato adequado entre a pele e o transdutor, que emitem ondas sonoras. O transdutor é movido suavemente sobre a pele, capturando imagens sobrepostas dos órgãos e estruturas.

A USG do abdome total é útil para diagnosticar uma ampla gama de condições, como inflamações, cálculos biliares, tumores, anormalidades no fígado ou no pâncreas, doenças renais, entre outras. Serve como uma ferramenta valiosa para avaliar a saúde geral do abdômen e identificar possíveis problemas ou irregularidades nos órgãos abdominais.

O ultrassom de próstata por via abdominal é um exame de imagem usado para avaliar a glândula prostática, parte do sistema reprodutor masculino, sem a necessidade de inserir o transdutor no reto. Esse procedimento é comum na detecção e acompanhamento de condições prostáticas, como o aumento benigno da próstata (hiperplasia prostática benigna) e câncer de próstata.

Durante o exame, o paciente geralmente fica deitado de costas. O gel é aplicado na região abdominal para facilitar a transmissão das ondas sonoras. O técnico deslizou suavemente o transdutor sobre a pele da região abdominal, emitindo ondas sonoras que penetraram no corpo e produzem imagens elaboradas da próstata.

O ultrassom da próstata por via abdominal é uma alternativa não invasiva para avaliar a glândula prostática e é utilizado para examinar seu tamanho, forma, identificar anormalidades, como nódulos, e auxiliar no diagnóstico e monitoramento de condições prostáticas, fornecendo informações importantes para o médico no planejamento do tratamento e acompanhamento do paciente.

A ultrassonografia pulmonar é uma técnica emergente que visa avaliar as estruturas pulmonares por meio de ultrassom. A envolve o uso de um aparelho de ultrassom para examinar as áreas pulmonares através da técnica de análise das chamadas "linhas A" e "linhas B" sem respiração.

O exame é realizado com o paciente sentado ou deitado e, geralmente, é indolor. O transdutor é colocado na superfície do tórax do paciente, geralmente na região anterior e lateral do peito. Essa técnica permite observar o movimento das estruturas pulmonares e identificar padrões específicos que podem indicar condições como pneumonia, derrame pleural, edema pulmonar, entre outros.

A USG pulmonar pode ser útil em situações de emergência, como avaliação rápida de pacientes em unidades de terapia intensiva ou situações onde a realização de radiografias ou tomografias pode não ser imediatamente possível. A sua utilização está em evolução e é considerada uma ferramenta promissora para complementar o diagnóstico de condições pulmonares.

O ultrassom das vias urinárias é um exame de imagem utilizado para avaliar órgãos como os rins, ureteres e bexiga, parte do sistema urinário. Esse procedimento é comum na detecção e acompanhamento de problemas nessas estruturas, como cálculos renais, obstruções, inflamações ou anomalias congênitas.

Durante o exame, o paciente geralmente permanece deitado. Um gel é aplicado na área abdominal para facilitar a transmissão das ondas sonoras. O técnico desliza suavemente o transdutor sobre a pele da região abdominal ou, em algumas situações, pode ser necessário um exame interno com o transdutor introduzido na uretra para avaliar a bexiga.

O ultrassom das vias urinárias não é invasivo e permite a visualização em tempo real dos órgãos, fornecendo imagens completas que ajudam a identificar condições como cálculos (pedras) nos enxágues, obstruções, tumores ou anormalidades estruturais. Esse exame é detalhado para diagnóstico e monitoramento de problemas no sistema urinário, ajudando os médicos no planejamento do tratamento e cuidados aos pacientes.